O comércio move o
mundo. Há uma relação social ao comprar, vender, trocar, negociar. Algumas pessoas tiram proveito e vantagem sem
se preocupar com a outra parte. A uma pessoa que joga muito futebol, chamamos de
craque, nome brilhante que se contradiz com o crack, a droga que está sendo
comercializada, eliminando os jovens, destruindo as famílias, lotando os
presídios e enriquecendo os traficantes, que na verdade parecem estar ricos.
Mas tudo não passa de uma ilusão. Estão mais pobres ao perderem a liberdade, ou
será engano meu? Será que somos nós, cidadãos do bem, que estamos presos?
Infelizmente, autoridades ainda têm projetos de lei para legalizarem a maconha! Parece mentira. Usam argumentos fundados em arrecadação de impostos. Dizem que se a bebida alcoólica e o cigarro são liberados, por que não a erva maldita? Como diz o jornalista Boris Casoy: “isso é uma vergonha!” Falam que a maconha traz menos estrago para saúde. Tentam desvirtuar a sabedoria. Será que só é questão saúde? Claro que não. Óbvio que o álcool e o cigarro muitas vezes são a porta de entrada para outras drogas, ou para o
câncer, acidentes de trânsito, violência, entre outras mazelas, inclusive para a própria erva. Dias passam e questionamentos ficam no acaso. As autoridades debatem quais seriam realmente os verdadeiros fatores para epidemia do crack. Problema de saúde pública? Educação? Espiritual? Ético? Vício? Falta de amor? Biológico? Psicológico? Social? E pouco se resolve.
A natureza humana é confusa. As pessoas estão perdendo o rumo! Outras acham que não, que é uma escolha, viver é realizar o que quiserem. Ser livre para alguns é ter dinheiro, sexo, drogas e rock and roll. Cedem aos desejos e prazeres com foco na sensação do bem- estar. Há quem diga que isso é liberdade.
O que faz então uma pessoa saber que algo lhe faz mal e ainda sim querer experimentar? Assim entrarão cada vez mais no abismo. São impulsos? Atração ao proibido? Vícios? Prazeres passageiros que terminam em depressão, ou uma simples novidade? Nossa sociedade e a saúde estão doentes, é fato. Muita gente precisando de socorro! Quantas casas de recuperação há para os dependentes do crack? O mundo assim realmente haverá de acabar (diz a cosmologia maia que em 21 de dezembro de 2012). Tenho minhas dúvidas. Talvez o crack antecipe.
*Texto publicado originalmente na coluna Opinião do Jornal Correio da Paraíba em 03/10/2012

Temática importante que merece muito mais atenção das autoridades e da própria sociedade. Parabéns pela abordagem. Peço inclusive licença para utilizar o texto como recurso em minha aula que coincidentemente abordará entre vários assuntos, a droga, tendo como viés principal a droga lícita, que você coloca muito bem como porta de entrada de tantas mazelas na vida das pessoas.
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