Por Evaldo Burcoski *
Rotatividade. Com as crescentes
oportunidades no mercado de trabalho, este é um problema que grande parte das
empresas tem enfrentado nos últimos anos. Na contramão, podemos destacar a
retenção. Fazer com que o profissional esteja satisfeito, feliz e queira
permanecer na companhia é como revelar o “caminho das pedras”. É a verdadeira
síndrome dos “Rs”. Rotatividade – Retenção - Reconhecimento.
Já se foi o tempo em que
remuneração adequada, qualificação, avaliação de desempenho, bonificação e
tantas outras opções eram fundamentais para manter o profissional na casa. Mas
o que ele busca?
Há quem prefira - e a grande
parcela, diga-se de passagem - receber sua parte em forma de oportunidade de
crescimento na empresa. E não estamos falando apenas da geração Y ou de tantas
outras por aí, mas sim todo o capital humano. O que antes era visto como
estabilidade não é tão aceito por grande parte dos
colaboradores. Eles até
podem ficar 15, 20 anos ou mais na empresa, mas com novos voos, novas ambições.
Parece que a sociedade foi
realmente mordida pelo bicho da “ambição”. E não a ambição cega, mas a que
possui o objetivo de galgar mais e mais oportunidades, melhores cargos e novos
conhecimentos. Além de incrementar o salário ou receber benefícios, o
profissional quer conhecer, seja através de cursos ou pelo próprio desenrolar
de sua carreira, com as experiências e com novas chances de crescimento.
Por isso, avalie como está seu
colaborador. Por que não estar próximo, conhecer e saber onde seu profissional
quer chegar? Você sabe o que ele almeja?
Uma empresa não deve se planejar a cada cinco anos? O mesmo deve acontecer na carreira do colaborador.
(*) É diretor da Humanus,
consultoria de RH.
Fonte: VocêRH.com

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