Por Marcelo Cuellar *
Executivos
reclamam da pressão por resultados de curto prazo, que muitas vezes parecem
ignorar padrões mínimos de planejamento e visão de longo prazo; também
sentem a forte pressão dos subordinados que exigem deles todas as respostas
para a realidade de um mundo corporativo contraditório.
Somam-se
pressões dos clientes, que dizem que seu esforço sobre-humano não é mais do que
sua obrigação e a pressão familiar, esta dividida de diferentes maneiras e
configurações.
Quando
isto vai acabar e as empresas vão entender que tanta pressão é prejudicial às
pessoas? A resposta é nunca!
A pressão
corporativa é um desdobramento do mercado mais competitivo, globalizado e
muitas vezes
influenciados por acionistas, que têm visão e objetivos nem sempre iguais aos dos executivos que administram o negócio. E este cenário competitivo só vai se ampliar.
influenciados por acionistas, que têm visão e objetivos nem sempre iguais aos dos executivos que administram o negócio. E este cenário competitivo só vai se ampliar.
Por isso, pressão no trabalho é como gasolina no carro: maior
potência, maior consumo. Acabou a gasolina, o carro parou. A relação é igual
para a pressão nas empresas.
Se a pressão
é inerente, estamos fadados a sermos infelizes e estressados? Lógico que não. O
segredo é como você administra a pressão e como a repassa para o seu time.
Imagine
uma estante feita de prateleiras que são fixadas por parafusos. Quanto maior o
peso que a prateleira irá suportar, maior será a pressão que os parafusos irão
receber. E eles serão pressionados sempre que não estiverem perfeitamente
ajustados, em uma pressão constante.
Mas
justamente aqui está o segredo: se exagerarmos a dose e apertarmos demais os
parafusos, ele espanarão. E depois deste ponto, não há mais o que ser feito.
Nenhuma pressão extra trará novos resultados. Somente, substituir os parafusos
por outros.
E se
tivermos que substituir os parafusos a todo instante porque eles estão espanando,
a prateleira corre o risco de ser danificada e acabar sendo substituída também.
É
verdade, a pressão não vai acabar. Como ela tende a aumentar, a sensação sempre
será de que os bons dias acabaram. Mas o importante é saber que melhores dias
virão.
E o que
lhe ajudará a garantir este futuro otimista não é se satisfazer do sucesso
passado, mas sim ter orgulho de tudo o que já foi construído por você até aqui.
A sensação de dever cumprido e de já ter alcançado o ”impossível” algumas
vezes, lhe garantirá o combustível para suportar as pressões que estão por vir.
Tenha certeza!
(*) É coach e expert em carreira, como
headunter da Michael Page
Opinião do blogueiro:
A questão mais importante não é a pressão, e sim porque ela está presente. Quais seriam as causas? Quem dá pressão ou recebe é por algum motivo ou não?
Há profissionais que sabem trabalhar e dão resultados com ou sem pressão. Outros só trabalham se estiverem de fato pressionados e, uma outra parte não rendem neste formato de trabalho.
Acredito que o excelente profissional dando o seu melhor e exercendo as competências necessárias, as pressões existirão, mas de forma equilibrada. Este profissional de sucesso sabe onde quer chegar e como chegar. Ele consegue "andar só", é auto-motivado, tem sentimento de dono do negócio, responsabilidades e é guiado pela missão, objetivos e resultados.
Heyson Mazayuki
Nenhum comentário:
Postar um comentário