Propósito do Blog

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Olá,
É com muito carinho que fiz este Blog. Desejo compartilhar com todos os visitantes diversos assuntos relacionados a vendas e conquistas. Pretendo trazer práticas diárias com total realidade dos fatos, para analisarmos e crescermos intelectualmente, para que nos dias posteriores venhamos melhorar e engrandecer nossos projetos profissionais e das instituições. Acredito que juntos vamos dar início a várias discussões e ideias relacionadas ao tema.

sábado, 1 de março de 2014

Carne vale*

Brasil, terra rica, nobre, admirável e de um povo “alegre”, de uma alegria às vezes confundida com festas deploráveis, farras, orgias, desvios e mau uso do dinheiro público.

O carnaval é uma dessas farras ditas por alguns defensores orgulhosos: “festa brasileira”. Mentira! Carnaval é uma festa que se originou na Grécia, em meados dos anos 600 a 520 a.C. Quero de forma simples e respeitosa opinar contra esta orgia pública. Quero defender a vida, a família. Digo-lhes que existem outras formas de nos alegramos, não acham?

Dizem que carnaval é a alegria do povo, uma expressão da cultura e folclore popular. Mas será que para ser alegre é preciso usar máscaras? Ou mesmo sem elas, de cara limpa, é preciso aproveitar o período e esconder-se por trás desse evento típico chamado carnaval? Porque se deve fazer coisas abomináveis que
não se fazem durante todo ano? Não quero generalizar, mas sabe-se que é uma realidade. Não sei se você crê na Bíblia, nem quero falar de religião aqui, mas está escrito: “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada me domine.” (1 Coríntios 6:12).

No carnaval, os índices de acidentes disparam. Muitas vidas se vão por um volante louco e pedal acelerado, marcado pelos ritmos das marchinhas. As gravidezes indesejadas aumentam os abortos, por mais que o governo distribua neste período certa quantidade de preservativos. O dinheiro acaba ficando para poucos, donos de bandas musicais, muitas vezes vindos de outros estados. Sei que gera outros empregos informais, mas você acha que esta festa dará sustento a esses comerciantes pelo ano inteiro? Melhor poupar vidas ou dar empregos temporários? O número de divórcios aumenta, as doenças sexualmente transmissíveis multiplicam-se, mas muitos cegam e continuam roubando beijos vazios e passageiros.

O carnaval é visto como um momento de escape. Realmente entra e sai pelo cano mesmo, e com direito a fuligem! Tanta liberdade fingida e de forma proposital, para na quarta-feira pedir perdão e se purificar, tendo um tempo de reflexão, penitência, exame de consciência... Parece-me algo estranho! O perdão deveria ser por algo cometido pela involuntariedade, pois somos de fato humanos e passíveis a erros. Mas errar por querer e dizer: “pedirei perdão!” Espero eu que realmente haja tempo de ser perdoado.

Carnaval, festa dedicada ao Momo, um deus morto da mitologia grega que representa a zombaria e o sarcasmo, rei dos loucos. E assim a sensualidade da globeleza alimenta a tara sexual. Democracia não é autofragilizar, matar-se! A vida é feita de escolhas, e seu futuro depende delas. Escolha o seu, então.

* Texto publicado originalmente na coluna Opinião do Jornal Correio da Paraíba em 25/02/2014

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