Saiba como a "constância de propósito" pode ampliar o seu
limite e trazer resultados sempre melhores.
Por Eduardo Bezerra*
Recentemente, assisti a uma
reportagem na qual dois rapazes com aparentes limitações demonstraram que estas
eram somente aparentes. Ambos nasceram com doenças raras e degenerativas, o que
alguns poderiam ter enxergado como grandes limitações para se alcançar sonhos,
e eles demonstraram o contrário, encarando-as como mais uma barreira a ser
superada.
Hoje, eles estão formados, sendo
um em psicologia e outro em jornalismo. Eles são diferentes de muitas pessoas
que conhecemos? Sim! Não pelo motivo que se possa imaginar, mas sim porque
possuem constância de propósito. Para cada barreira que encontram, enxergam
oportunidades e sentem-se cada vez
mais felizes com as realizações.
Em quantas reuniões, análises,
planejamentos de que participei e participo, pude notar que, alguns gestores,
em vez de entender o que realmente está acontecendo e propor opções e ações, se
mantêm na defensiva, julgando, explicando ou justificando, palavras estas que
não combinam com profissionais de alta performance.
Em um passado não muito distante,
a frase utilizada para justificar qualquer coisa era: “Fazemos assim há muito
tempo e continuamos fazendo”. Enquanto os gestores realmente diferenciados,
investiam e - pasmem - ainda investem um esforço tremendo para mudar o modelo
mental das equipes.
Ultimamente, tenho ouvido frases
mais sofisticadas, mas que doem da mesma forma os nossos ouvidos: “Me falaram
para fazer assim” ou “Fiz assim porque achava que era melhor”. Só por
"achar", ele já estaria equivocado. Ambas as frases, sem análise, embasamento
ou preparação, caem na vala comum da justificativa.
O que as empresas buscam são
pessoas diferentes, que modifiquem o status quo de forma duradoura, pessoas que
não tragam consigo crenças limitantes, que possam enxergar além, que consigam
se movimentar e movimentar as pessoas ao seu redor, indo ao encontro dos
resultados almejados pela organização.
Por diversas vezes, deparamos com
pessoas e equipes que, mesmo inconscientemente, fazem a mesma coisa para obter
resultados diferentes. Escrevem planos de ação com atividades que já realizam
(claro que, se estas ações forem no sentido de mudança ou aprimoramento,
concordo, mas se forem apenas para registrar o que não vai gerar resultados,
acredito que não será o caminho).
Portanto, empreendedor, vale entender
o que você poderia fazer de diferente para buscar novos limites. O que é
necessário para subir a sua régua? Como pensar diferente, agir diferente e
conquistar melhores resultados?
Lembre-se de que você consegue
gerir aquilo que está sob o seu controle e, o que não está sob o seu controle,
ao menos consegue influenciar positivamente. Pergunte-se, portanto: qual é o
seu limite?
(*) É CEO da Exection. Possui
mais de 15 anos de experiência em consultoria em gestão empresarial.
Fonte: Portal Endeavor Brasil.

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